A ciência já provou e
tem se consumado sumariamente em sucessivos estudos, no que tange a nossa
trajetória terrena, que somos sim dotados de uma inteligência fenomenal, rica e
fantástica em ideias criativas e baluartes proposituras, incomum às demais espécies
animais.
Não só alguns célebres
figurões como em tempos remotos se imaginava, mas em geral, assim todos nós em
sã consciência temos uma gama infinita de recursos curiosos pensamentos e ações
estratégicas a serem disseminados no dia a dia, de nossa memorável, porém curta
existência. Não por acaso, mas talvez por excesso de zelo ou muita audácia e
capricho, nos autocognominamos de “homens sapiens”, já que até hoje não temos a
real certeza de outras criaturas de igual sabedoria nas supostas tantas outras
galáxias do Onipotente Criador.
Diante desta visão otimista extraordinária
é que certamente superamos todos os obstáculos que nos encontramos por vezes
emparedados nesta moderna vida, pós existência ao patriarca e destemido varão,
Noé. Sem querermos ir mais longe, só o fato majestoso de produzirmos com
abundância alimentos comestíveis, vestimentas e luxo aos insaciáveis
aproximados (7 bilhões) de indivíduos vivos da coletividade humana universal e
mais outras tantas farturas servidas aos domesticados animais, no cotidiano,
por si só já justificam a destreza do habilidoso ser racional. Queremos crer
que em desmasia já provamos para o Altíssimo com o poder de sua misericórdia,
que somos deveras capazes de evoluções e sabedorias enormes, no tocante ao campo
material. Muito mais na execução de obras faraônicas, a partir da torre de
Babel, templos mirabolantes, de monumentos históricos e edificações de
metrópoles, algumas transformadas em megalópoles, coisas tão grandes que
assustam a própria cultura e capacidade produtiva. (por tudo isso, somos
incitados a louvarmos e bendizermos ao generoso Pai).
A bem da verdade, nos predispomos nas
últimas eras com o advento da informatização, muito mais às coisas grandes e à
ganâncias exageradas e deixamos de lado em fragoroso esquecimento pequenas e
saudáveis iniciativas. Se não lúgubre pelo menos tétrico, infelizmente, sem de
tal forma querer nossos contemporâneos lembrar a crença popular de que nos
pequenos vidretes de fragrâncias, podem também acumular belas e perfumadas
essências, como assim versam os poetas. Pecamos sobremaneira a partir dos
nossos sonhos, poucos são os que encaram de frente as dificuldades que lhes são
impostas, mesmo as geradas, entre a teoria e a prática, ou ainda: no intervalo
do discurso ao da realização efetiva, das ações idealizadas. Muitos só são bons
peritos em opinar, cobrar ou criticar, poucos operacionalizam em particular,
com esmero e eficácia. Encurtar caminhos em detrimento da arte e da qualidade
dos serviços e produtos manufaturados, esta é a tônica do momento.
Observa-se ainda que, até na vocação
natural de muitos dos dons e dádivas divinas são postas em 2º plano, na busca
errante de acumular eventuais riquezas servidas, aos inoportunos vícios e às
vezes até ilícitas e sórdidas graças materiais, questionáveis nas suas formas
de conquistas, esquecem os homens de vez que o Supremo Criador e Arquiteto
universal, é quem está por traz de todas as bênçãos. Ao clamor da justiça,
diante de tantas intempéries, violações e o terrorismo existente, se faz por
demais necessário que, cada um de nós se reexamine, retomando ao caminho reto
da legítima consciência, da verdade, com senso crítico a não ultrapassar seus
limites de direito, se delimitando dentro dos seus extremos éticos e morais, a
não agredir ao próximo ou à própria natureza. A nos apropriarmos da ousada
inteligência, cada hora temos que melhor separar o joio do trigo, opinando de
vez pelas coisas do bem. Dentro do mesmo diapasão, haveremos de nos policiar
melhor a não fomentar decisões precipitadas, arrogantes, passíveis de
comprometimentos à honradez.
Bom que nos inclinemos de vez aos
preceitos da santa remissão da amabilidade, humildade, serenidade, lealdade e
respeito, sabendo perdoar mesmo aos que lhes possam odiar. O pão haverá de ser
sempre dividido, para que haja expressa comunhão, pois é dando que se recebe,
já propalava o benevolente São Francisco das Chagas.
Entre tantas outras singelas coisas que
nos convém fazermos duros esforços em reaprender, estão no cumprimento de
nossos papéis e obrigações primordiais, em relação à família, ao Sumo Criador,
à sociedade e ao meio ambiente, que escolhemos para viver. Urde-se que até o
pequenino beija-flor e abelhas efetivam suas tarefas sustentáveis à contento,
não havendo assim porque nós que somos dotados sermos omissos, não é à toa que
a etiqueta social prega que, devemos ser deverasmente responsáveis pelo que
cativamos, portanto, fujamos da soberba, porque ela petrifica os corações.
Em suma observar cuidadosamente as coisas
ínfimas é no mínimo razoavelmente uma minuciosa leitura de todo contexto
secular, pois jamais podemos esquecer que somos produtos do meio a realimentar
o mesmo meio, assim devemos dar gratuitamente nosso afeto, amor fraterno e
contribuições compartilhadas aos que nos são caros. A Escritura Sagrada nos
revelou que o apóstolo Paulo, em meio a tantas turbulências nas suas
peregrinações, em nome do Evangelho, alcançou forças e determinação para pedir
coberturas, pousada e suprimento ao seu companheiro, amado Filemon, para o parceiro
comum ex-prisioneiro Onésimo, num gesto honrado, digno e pujante de quem abre
mão das coisas materiais, para valorizar ao próximo. Quem sabe, oxalá, não for
isto que está nos faltando hoje, são atos de benevolência, caridade,
solidariedade e amor puro. Previnam-se no entanto os grandes, porque os
pequeninos sempre foram as meninas dos olhos do Criador, os grão de mostarda,
peixinhos, as Crianças, os invertebrados, as aves e as mansas ovelhas, são suas
verdadeiras doçuras do Reino. Eles estão sempre entre os referenciados e
escolhidos.
Por fim, embora nos tenha restado muito
pouco de exatidão nas profecias de nossos ancestrais, quanto aos finais de
tempos, se quer nas linhas de Nostradamus. Mas pelo andar da devastação a
natureza, acreditamos que está na hora de repensarmos o que prenunciou o sábio
alemão Albert Einstein, quando disse “que com a erradicação das abelhas no
planeta terra, a humanidade estará também fatalmente dizimada”, incontinente
“Se tudo possamos naquele que nos fortalece”, vamos orar e fazermos reflexões
profundas, porque, acredite, aqui na República Tupiniquin, num sobrevoou
razante de um enxame de zangões, ultrajados de corruptos políticos, comandado
por uma radiante abelha rainha, mortificaram em breve tempo uma infinidade de
pessoas de boa fé, algumas foram picadas em seus próprios tetos, outras
ferroadas mortais na dignidade, feridos pelo desemprego, inflação galopante,
ajustes fiscais, frutos escabrosos da gritante roubalheira do néctar familiar.
Amai-vos uns aos outros... na fé
inabalável. Nada mais gratificante que isto, respeitando as disparidades e
minimizando as divergências, no afã de ter dias melhores para nossos filhos e
netos. Desenvolver rotineiramente o elixir da boa vida, com incessante prática
da difícil arte de fazer o bem sem olhar à quem! Eis a fórmula.
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