Ainda
que possa ter tido o infortúnio de estar hoje, talvez no abismo do inferno,
padecendo evidentemente das tétricas consequências de um mundo tresloucado pelo
seu injusto suicídio.
De modo algum haverá como justificar as traições contra ele lançadas na infame e antiga Grécia, por seus invejosos detratores. Certo é que o imortal filósofo sábio Sócrates, para quem os seus principais seguidores (Platão e Aristóteles) reafirmam que sua dialética é a arte do diálogo ou da contraposição das ideias enfim. Conceito este que deságua na verdadeira filosofia, tão avançada e necessária ao mundo de hoje, que foi diante desta premissa que a ética humana que ora se confunde com a moral, constitui o fundamento básico e científico das relações nas escolas filosóficas.
De modo algum haverá como justificar as traições contra ele lançadas na infame e antiga Grécia, por seus invejosos detratores. Certo é que o imortal filósofo sábio Sócrates, para quem os seus principais seguidores (Platão e Aristóteles) reafirmam que sua dialética é a arte do diálogo ou da contraposição das ideias enfim. Conceito este que deságua na verdadeira filosofia, tão avançada e necessária ao mundo de hoje, que foi diante desta premissa que a ética humana que ora se confunde com a moral, constitui o fundamento básico e científico das relações nas escolas filosóficas.
Que
também reflete sobre a eterna discursão do bem e do mal, ou ainda: o que é
certo e o que é errado. Por outro lado, procura responder à exemplo: se os fins
justificam os meios, mesmo não implicando na adoção de sua premissa. Assim foi
Sócrates, o pensador por excelência, mesmo tendo deixado poucos escritos, firmou
um grande legado exemplar, diante das perspectivas atuais, universalmente
falando. Se estivesse vivo ainda, deveria estar perplexo e até estarrecido, com
o rumo pelo qual o mundo está enveredando, em termo de comportamento, em
especial, diante dos últimos acontecimentos na área sócio-política, na qual, o
diálogo e as interações são sempre indispensáveis. Se é que possa estar
acessando todas estas informações terrenas, por certo estará bem arrependido de
sua expoente criação filosofal.
Mesmo
sem querermos nos prolongar nesta proposição analítica, já que não é a nossa
praia, que nos seja permitido mais um parêntese, a pedir perdão aos seguidores
da filosofia moralista pregada pelo incomensurável filósofo. E que em vias de
regra, ela também está inerte ou moralmente morta, pois o que se comprova hoje
é que todos nós somos inescrupulosamente negociáveis, uns com maior preço e
outros se vendem ou se trocam por míseras bananas. Nada mais do que está escrito
nas Escrituras Sagradas, pois somos seres imperfeitos. Mesmo com a pecha de ser
um suicida e assim possa estar nas profundezas do inferno, que nos seja
escusado o pré-julgamento, visto que a nossa doutrina cristã preconiza que o
suicida não se salva e assim possa estar bem mais difícil sua volta ao nosso
meio. Também não se sabe ao certo se tomou veneno (sicuta) por vontade própria
ou se foi obrigado a envenenar-se, mas em suma, não se rendeu aos interesses
dos maiorais.
Como
para o Criador Onipotente nada é impossível, vamos torcer pelo seu regresso à
terra, assim certamente lastimaria a miséria vigente por falta de políticas
públicas funcionais, em especial na educação do povo, também pela soberba da
maioria dos mandatários, nas relações e no companheirismo. Sem dúvidas nenhuma
diante desta avalanche de rebeldias e atrocidades vivenciadas no mundo inteiro
entre os próprios semelhantes, algo sobrenatural precisa ser feito.
Nada
frustraria crer que o imortal sábio possa estar encarnado nas escolas de samba
da Beija-flor ou Tuiuti, tendo escolhido como nova moradia o Rio de Janeiro, a
ex-maravilhosa cidade. Tendo se empolgado com a onda de protestos
carnavalescos, já que foi ele também um eterno injustiçado.
José Juvenil Coelho |
O
Autor é Jornalista e Diretor do Instituto Phoenix de Pesquisas.
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